12/09/2011

Agradecimentos à revolução Divina e à comunidade livre...


Aviso:
   Este artigo representa exclusivamente o meu ponto de vista acerca de convicções próprias, sem intenções ocultas, heresias ou qualquer forma de influência favorável ou desfavorável às crenças e ideologias humanas.
   Professo minha fé no Cristo e acredito na teoria descrita a seguir, onde destaco a providência de um meio eficaz de garantir a nossa libertação de um esquema tão bem articulado, o qual revela-se cada vez mais inevitável.
   Sairemos impunes à justiça Divina somente pelo fato de todas as irregularidades terem sido praticadas em um ambiente tecnológico?
   E se houverem acusações e provas incontestáveis de nossas práticas ilícitas?
   E havendo alegações de que usufruímos de propriedades intelectuais de uso restrito?
   Ou ainda, vestígios de que através de meios escusos obtivemos acesso indevido a conteúdo bloqueado, reservado apenas aos que estejam dispostos a pagar por ele?

   Bem, chega de explanações e vamos finalmente ao que interessa:
   No princípio haviam trevas...
   Em 1984 surgiu o Projeto GNU e em seguida, especificamente em 1991, o Linux versão 0.01 através da ideologia Open Source.
   A partir daí os que eram oprimidos pelo valor abusivo das licenças de software puderam contar com uma solução completa e viável.
   A sequência de medidas que mais tarde possibilitariam novas escolhas não foram morosas, pelo contrário começaram em 1964 com o Multics, base do UnixMinix e posteriormente do Linux, representando a esperança devolvida àqueles que por motivos variados seriam excluídos desse processo.
   Quando o padrão de qualificação adotado se impôs como questão de subsistência a sociedade finalmente pôde notar que se tratava de algo tão restritivo e maquiavélico que era praticamente impossível de perceber, porém os padrões adotados eram exclusivos das tecnologias proprietárias e a solução encontrada todos nós sabemos: Violação de propriedades intelectuais, vulgarmente chamada de pirataria.
   No ano de 2009 a imprensa deu destaque para um bonito ato de caridade da empresa Micro$oft, que dizia contribuir com a comunidade GNU/Linux com aproximadamente 20.000 linhas de código.
   Verdade seja dita, o que foi propositalmente escondido é que tudo não passou de uma inteligente jogada de marketing, já que o real motivo de tamanha caridade foi evitar processos legais por violação dos termos da GPL por terem incorporado indevidamente códigos abertos em seus controladores Hiper-V.
   No entanto, como ações dizem mais que palavras, no ano de 2001,  Steve Ballmer, o então CEO da Micro$oft, revelou o que realmente pensam sobre o GNU/Linux: “O Linux é um câncer”, “algo comparado  ao COMUNISMO”, na tentativa de depreciá-lo perante ao seu ridículo, inseguro e bugado sistema, o Window$.
   Dizem que o demônio afirmou ser impossível servir a Deus devido às suas exigências, usando a mesma justificativa a maioria das pessoas dizem que é difícil utilizar sistemas Unix-like em ambiente doméstico, alegando dificuldades de uso.
   Eu escreveria numerosas páginas contendo razões e vantagens visando estimular o êxodo maciço das plataformas proprietárias, porém os sinais são evidentes demais para quem se propor a vê-los. Nem o Deus que sirvo interfere em minhas decisões porque eu faria algo semelhante?
   Mesmo assim, deixo algumas reflexões para os que desejarem simplesmente concluir a leitura do artigo:
   Por quê utilizamos combustíveis altamente poluentes quando possuímos a tecnologia de  veículos elétricos e até projetos de carros movidos à energia solar?
   Por quê a humanidade ainda sofre com males tão antigos quanto o câncer e mais recentes como a aids?
   Por quê necessitamos de antivírus para computador somente em sistemas proprietários?
   Há alguma motivação relacionada à ganância?
   Finalizando, deixo alguns agradecimentos especiais ao amigo verdadeiro que sequer me conhece (mas que muito me auxiliou). Que meu Deus restaure a sua saúde e coloque um anjo particular para guardá-lo noite e dia dos males desse mundo!
   Obrigado, Patrick Volkerding. Te admiro demais! (Tenho medo dos rumos que o Slackware possa tomar sem a sua presença).

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